Vamos por partes:
. a loja está abarrotada de roupas, cobertores, tapetes, casacões e até um colchão apareceu por aqui para atazanar;
. não consigo dar conta de tudo. Meu marido está histérico; eu, com esaurimento; a Pipoca late;
. tem dias que faz um calor de matar. Dia seguinte vento siberiano e chuva, raio e trovão. Peguei uma gripe e arriei bem num domingo, o dia que havia separado para passar a montanha de roupas de casa que ficou para trás. Ainda tá tudo lá ameaçando desabar;
. minha filha chegou do Brasil doente e com mais roupas sujas. Passou mal no trabalho e teve que ficar uns dias em casa para se recuperar. No meio disso tudo tive que voltar a ser mãe, fazer vitaminas, sopinhas e ficar paparicando até melhorar. Uma mão no termometro e outra no ferro;
. quem consegue dormir? A obra da rotatória e do estacionamento na minha rua está quase acabando. Ou melhor, vai dar um tempo pois colocaram uma rotatória provisória e aí que o bicho pegou. Todas as noites, repito, todas as noites alguém bate na mer** da rotatória e se não acordamos com barulho de freadas acordamos com a porrada.
Domingo de manhã, quando abrimos a porta, tinha um monstro de plástico vermelho na nossa calçada (veja exemplo na foto abaixo, que não é a daqui da rua).
Todo mundo está reclamando da falta de iluminação e quem chega em velocidade não dá tempo de ver/frear em tempo: colocaram duas luzinhas que parecem aquelas que colocamos na estátua de São Jorge no altarzinho de casa. Ridículo e perigoso.
Pior é que vieram aqui em casa perguntar se nós tínhamos anotado a placa do último que bateu e destruiu uma placa e um pedaço da calçada: a Prefeitura quer que ele pague os danos. Espero que não consigam encontrar.
Monstros vermelhos e brancos que voam quando batem na rotatária:
