10 de ago. de 2009

Arghhhhh


Quanto mais diminui a capacidade cerebral do homem, mais aumenta o tamanho dos insetos


Tenho pavor desses bichinhos de tantas pernas, tipo aranhas, centopéias, etc... e fico atenta a ter o mínimo possível de 'encontros' com eles, já que morro de pena de matá-los.

Não é bem pena, eu tenho uma neura: toda vez que sou obrigada a matar um bicho fico imaginando os gritos de horror do pobrezinho agonizando (se uso inseticida ou outro tipo de morte lenta) ou o instante infinitesimal antes da chinelada, tipo o micro-segundo que o bicho percebe que não tem mais saída. Como se isso já não fosse uma coisa bizarra, fico apavorada que os gritos de horror do animal atraiam um batalhão de outras centopéias, abelhas, baratas ou aranhas que queiram se vingar daquela morte e me ataquem picando, entrando nos meus ouvidos ou me envolvendo nas teias até eu morrer sufocada. Essa, nem Kafka explica.

Um bichinho muito comum por aqui é em tipo de centopéia hor-ro-ro-sa que se enfia nas fissuras das paredes e muitas vezes consegue entrar em casa para se esconder debaixo da pia da cozinha ou do banheiro. Obviamente, de vez em quando vejo uma sombra sorrateira correndo cismo que é o tal bicho que, ultimamente, aumentou de tamanho!
Agora eles estão ficando enormes (e também as aranhas, abelhas, mosquitos) e o meu terror cresceu também. Só pode ser culpa da transformação do clima.

Hoje de manhã, fui pegar uma bacia e eis que encontro dentro, toda esparramada pegando sol, uma centopéia. Primeiro, me arrepiei toda e fiquei ali quietinha pensando onde è que estava o inseticida. Depois, desisti de procurar com medo que o bicho fugisse e peguei um spray que uso na limpeza da casa, a base de cloro, e joguei em cima. Ai, ai, ai... fiquei ali olhando o treco se estrebuchar e numa mistura de pena e medo joguei mais produto até afogar o bicho.

Tô agoniada. O bicho è esse aqui: